O impacto da pandemia na vida das crianças

Assim como os adultos, as crianças tiveram que se adaptar a uma nova rotina durante a pandemia. Elas tiveram que lidar com o distanciamento da família e dos amigos, com medidas de higiene mais rígidas, com o ensino à distância, com algumas proibições, entre outras questões. Além disso, tiveram que lidar também com sentimentos até então desconhecidos pela maioria, como medo, angústia, estresse, frustração, ansiedade e em alguns casos até o luto.

Apesar de a taxa de mortalidade por COVID-19 ser menor na infância, a vida cotidiana dos pequenos também está sendo afetada pela situação do isolamento social. Muitas crianças têm tido dificuldade de concentração, irritabilidade, inquietação, sensação de tédio e solidão, e alterações no padrão de sono e de alimentação. Em geral, elas decorrem da sobrecarga das atividades do cotidiano e outras demandas dos próprios familiares.

Diante desse cenário, a psicóloga infantil, Rosana Cibok, alerta que os pais devem cuidar do tipo de informação que seus filhos estão consumindo, e isso se refere ao tipo de conversa que se tem dentro de casa, já que as crianças copiam modelos e reproduzem o que vêem, ouvem e sentem. “A maneira como os pais cuidam do ambiente familiar e do ambiente social da criança influencia diretamente uma mudança de comportamento. A criança a partir dos 3 anos de idade, por exemplo, já entende uma mudança de rotina e tem o entendimento do que é uma doença, portanto, as relações sociais devem ser preservadas de alguma forma”.

Rosana Cibok

Comunicadora Social formada pela Universidade São Judas (SP) | Pós-Graduação e MBA em Gestão pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) | Psicóloga (CRP 06/141653) | Hipnoterapeuta com certificação nacional e internacional | Practitioner e Master Practitioner, certificada pela The Society of NLP e Coach.